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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Sweet Dream or a Beautiful Nightmare?

Lá estava Ele. Lindo. Perfeito. Com um sorriso maravilhoso que gritava 'Olá' por todo o lado.
Naquele momento, estranhamente, tudo parecia estar bem, tal como sempre quis que estivesse. Não sabia porquê, nem sequer como tinha acontecido, mas estava tudo bem. Nada mo dizia, simplesmente estava a senti-lo, daí se ter tornado tão estranho. Agradável, mas estranho.
De qualquer maneira, nada disso importava. Ele estava lá, de braços abertos, à espera que o tratasse com a normalidade que, pelos vistos, tratava todos os dias.
Depois de entrar, disse-me tudo o que sempre desejei ouvi-lo dizer, mas que sabia que não ia passar disso mesmo: algo que queria que Ele dissesse.
Mas fê-lo com a maior das naturalidades, como se a nossa vida perfeita em conjunto estivesse assim há meses, o que eu não entendia, visto que dias antes tinha suspirado sobre o quanto O adorava e o quão bom seria se Ele adorasse também. Todos os dias, não só no meu aniversário, quando Ele tem que fingir que se preocupa e me faz acreditar que sim com todas as palavras bonitas que diz. Algumas até das que pedia para que alguma vez pudesse dizer... No fundo sabia que era apenas compaixão por ser o 'meu' dia.
Mas daquela vez não. Dizia as coisas de uma maneira diferente.. De uma maneira real, o que fazia com que explodisse por dentro. Era como se tudo com o que sempre sonhei se tivesse tornado realidade. Não sei dizer ao certo, mas foi, sem sombra dúvida, a melhor das sensações inexplicáveis.
O dia perfeito repetiu-se algumas vezes, até que tudo começou a fazer sentido.
Quando disse que por mim, faria tudo e que era por isso que estávamos juntos, pois ele tinha mudado quem costumava ser e tinha acreditado numa relação séria, dizia-o de uma forma quase que desesperada, como se o tempo tivesse a acabar.. E estava.
Momentos depois de ter reparado no brilho inacreditável que Ele trazia nos olhos, - brilho esse que nunca tinha visto e pelo qual me apaixonei - o despertador tocou e o sol já entrava pela janela que insiste em ficar aberta todas as noites.
Todo aquele mundo perfeito, onde nada nem ninguém nos poderia separar não tinha passado que um sonho. Um estúpido sonho. Pelo menos era assim que pensava e descrevia o que tinha acontecido: algo inútil.
Uma nova sensação, mas que podia explicar; e muito bem. Consistia em ter o mundo num segundo e no outro já não ter nada. Nem chão, nem ar. Nada. Talvez fosse exagero, mas é algo que todos sentimos numa certa altura, até que nos percebermos de que estamos a dizer algo impossível.
De qualquer maneira, acordar e perceber que tudo não passava de um momento de imaginação do meu subconsciente, nada tinha sido real.e que era tudo inventado por mim, isso era o que magoava mais.
Um turbilhão de pensamentos, mas todos diziam o mesmo, apenas de maneiras diferentes:
Tudo com que sempre sonhara tinha acontecido. Realidade ou não, tinha acontecido. E eu tinha gostado. Durante aquelas horas tinha sido feliz.
E isso valia muito.
Desde aí que tento voltar a sonhar com Ele. Durmo e espero para que apareça, para que O possa ver e viver numa relação perfeita.

E mesmo que seja mentira, não me importo de acreditar durante umas horas.